A onda de violência entre torcidas "rivais" não pára. No dia de ontem, 11/01/2011, colecionamos mais uma vítima do vandalismo de torcedores fanáticos. Um conselheiro do Cruzeiro foi alvejado, com cerca de cinco tiros, quando saía do trabalho. O assassino? vestia uma camisa da Galoucura - torcida organizada do Atlético-MG.
A manutenção desse tipo de prática é velada tanto pelo Estado, como pelos clubes. Tais ações não têm contado com nenhum tipo de política a fim de reprimí-las. E o que tem ocorrido na sociedade, é a total culpabilização das vítimas, que passam a se tornar as desencadeadoras de seu próprio assassinato. Agora participar de uma torcida organizada passa a ser sentença de morte aceita.
Cada vez mais se banaliza (mais) este tipo de violência! Que absurdo! As manifestações de rpúdio a atos bárbaros como este parecem ficar diluídas frente às baboseiras que se multiplicam (por ex., os "BBBs" da mídia e várias outras asneiras), enquanto que movimentos de indignação frente a crimes do tipo aqui abordado encontram pouquíssimo eco! Mas vamos em frente, sigamos em nossa luta! Justiça Já!
ResponderExcluirColocar este tema na agenda pública, certamente, é um desafio. É preciso muita articulação entre familiares e amigos das vítimas e da sociedade em geral para combater este tipo de violência. É um assunto que envolve muitos setores,que deveriam agir em conjunto: segurança pública, esporte, direitos humanos, judiciário...Com forte pressão social pode ser que alguma dessas áreas tome alguma medida para combater esses atos contra a vida!
ResponderExcluirMauricio Murad, um sociólogo carioca, em entrevista concedida à Rede Record no ano passado, informou que em suas pesquisas, constatou-se que o Brasil está em primeiro lugar em óbitos ocorridos devido a brigas de torcidas organizadas. O que acontece com os criminosos na maioria dos casos é a impunidade. Porem é possivel perceber que quando a sociedade se mobiliza, há punição. Veja este exemplo - A Justiça expediu novo mandado de prisão preventiva contra o torcedor gremista Marcos Fabrício Pinnent Sampaio de Oliveira, 23 anos. Em janeiro de 2010, ele havia conseguido liberdade provisória, que foi negada posteriormente pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Marcos foi denunciado pelo Ministério Público Estadual junto com outros dois torcedores por tentativa de homicídio. Ele estava preso desde o dia 2 de dezembro, quando se apresentou à polícia.
ResponderExcluirA verdade é que sem mobilização não há resolutividade nos casos. É muito importante a participação da sociedade na luta contra essas barbaridades.
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